Mais de 100 pessoas participaram do Seminário: Faça Bonito! Proteja Nossas Crianças e Adolescentes, organizado pela Prefeitura de Araguaína e realizado no auditório da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). O evento marcou o encerramento da semana de ações voltadas para combater o Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, data lembrada nacionalmente no dia 18 de maio.
Antes dos convidados subirem ao palco, a banda da Reciclarte realizou a abertura no ritmo de forró e tocou violão e sanfona. Em seguida, a conselheira tutelar Renata Rego falou sobre a importância do órgão na defesa dos direitos das crianças e adolescentes, a diferença entre o abuso e a exploração sexual, e ainda citou dados que preocupam.
“É uma batalha diária, porque as vítimas, principalmente na faixa etária de zero a nove anos, são abusadas por uma pessoa da família, uma figura de cuidado, o que dificulta as denúncias”, contou.
O caminho é o diálogo
Na visão do psicólogo Eduardo Fagner Machado, também palestrante do evento, um dos motivos para a vítima de abuso ou exploração sexual manter o silêncio é a falta de instruções ou de abertura para o assunto. “É comum a criança não conseguir falar quando acontece devido à dificuldade cultural de falar sobre sexualidade, gerando até um sentimento culpa”, pontuou.
O psicólogo chama atenção para mudanças no comportamento que as vítimas podem apresentar. “Alguns dos sinais são ficar mais arredia, entristecida e até agressiva”, explicou Eduardo.
Operação contra a pedofilia
Durante o seminário, o delegado Alan Reis falou sobre o compromisso institucional da Polícia Federal para proteger as crianças e adolescentes da cidade. “A delegacia de Araguaína possui a Operação Velar, que é voltada para identificar pedófilos, principalmente por meio de investigação das imagens ou vídeos na internet. Nós já estamos na 7º edição e é um trabalho permanente”, informou.
Resultado das ações
Além do seminário, com intuito de mobilizar e conscientizar a comunidade sobre a garantia de direitos da criança e do adolescente, palestras foram feitas em escolas, nos CRAS III (Centro de Referência de Assistência Social) e o no SCFV (Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos II).
“Essa semana foi muito positiva. Tivemos a participação da comunidade e principalmente dos pais e professores, que possuem um contato direto com as nossas crianças e adolescentes. Vamos continuar com as ações até o final do mês”, avaliou a diretora da Proteção Social Especial do Município, Jocélia Alves.
Denuncie
O Conselho Tutelar de Araguaína atua na linha de frente para acolher, atender e acompanhar as crianças ou adolescentes que tenham os seus direitos violados. Os para contato são telefones o (63) 3411-7003 e o 3412-5051 em horário comercial. Já para os plantões, os telefones são o (63) 9 9963-9351 (Polo 1) e 9 9953-0757 (Polo 2).
Outras formas de denunciar são por meio da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, no Disque 100, que funciona de forma anônima e 24 horas. Caso a criança ou adolescente esteja correndo risco imediato, a Polícia Militar deve ser acionada por meio do 190. (Por Giovanna Hermice | Fotos: Marcos Filho Sandes \ Secom Araguaína)
Antes dos convidados subirem ao palco, a banda da Reciclarte realizou a abertura no ritmo de forró e tocou violão e sanfona. Em seguida, a conselheira tutelar Renata Rego falou sobre a importância do órgão na defesa dos direitos das crianças e adolescentes, a diferença entre o abuso e a exploração sexual, e ainda citou dados que preocupam.
“É uma batalha diária, porque as vítimas, principalmente na faixa etária de zero a nove anos, são abusadas por uma pessoa da família, uma figura de cuidado, o que dificulta as denúncias”, contou.
O caminho é o diálogo
Na visão do psicólogo Eduardo Fagner Machado, também palestrante do evento, um dos motivos para a vítima de abuso ou exploração sexual manter o silêncio é a falta de instruções ou de abertura para o assunto. “É comum a criança não conseguir falar quando acontece devido à dificuldade cultural de falar sobre sexualidade, gerando até um sentimento culpa”, pontuou.
O psicólogo chama atenção para mudanças no comportamento que as vítimas podem apresentar. “Alguns dos sinais são ficar mais arredia, entristecida e até agressiva”, explicou Eduardo.
Operação contra a pedofilia
Durante o seminário, o delegado Alan Reis falou sobre o compromisso institucional da Polícia Federal para proteger as crianças e adolescentes da cidade. “A delegacia de Araguaína possui a Operação Velar, que é voltada para identificar pedófilos, principalmente por meio de investigação das imagens ou vídeos na internet. Nós já estamos na 7º edição e é um trabalho permanente”, informou.
Resultado das ações
Além do seminário, com intuito de mobilizar e conscientizar a comunidade sobre a garantia de direitos da criança e do adolescente, palestras foram feitas em escolas, nos CRAS III (Centro de Referência de Assistência Social) e o no SCFV (Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos II).
“Essa semana foi muito positiva. Tivemos a participação da comunidade e principalmente dos pais e professores, que possuem um contato direto com as nossas crianças e adolescentes. Vamos continuar com as ações até o final do mês”, avaliou a diretora da Proteção Social Especial do Município, Jocélia Alves.
Denuncie
O Conselho Tutelar de Araguaína atua na linha de frente para acolher, atender e acompanhar as crianças ou adolescentes que tenham os seus direitos violados. Os para contato são telefones o (63) 3411-7003 e o 3412-5051 em horário comercial. Já para os plantões, os telefones são o (63) 9 9963-9351 (Polo 1) e 9 9953-0757 (Polo 2).
Outras formas de denunciar são por meio da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, no Disque 100, que funciona de forma anônima e 24 horas. Caso a criança ou adolescente esteja correndo risco imediato, a Polícia Militar deve ser acionada por meio do 190. (Por Giovanna Hermice | Fotos: Marcos Filho Sandes \ Secom Araguaína)
“A delegacia de Araguaína possui a Operação Velar que é voltada para identificar pedófilos”, contou o delegado da Polícia Federal Alan Reis
“Essa semana foi muito positiva. Tivemos a participação da comunidade e principalmente dos pais e professores que possuem um contato direto com as nossas crianças e adolescentes”, avaliou a diretora da Proteção Social Especial do Município, Jocélia Alves