O evento Mobiliza contou com distribuição de panfletos educativos sobre o tema, aulão de zumba e mesa de frutas para os participantes
Por Flávio Martin - Foto: Marcos Filho Sandes/Ascom
A equipe do Ações Estratégias do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Aepeti) da Prefeitura de Araguaína realizou na tarde desta quinta-feira, 28, uma mobilização para alertar sobre Combate ao Trabalho Infantil. O Mobiliza marcou o encerramento do mês escolhido para conscientização mundial, com a sua principal data em 12 de junho.
Foi oferecida mesa de frutas e água para hidratação dos participantes da ação. Além de uma aula de zumba com duas professoras. De acordo com a coordenadora do Aepeti, Lazarine Torres, a mobilização é importante para chamar a atenção da sociedade e erradicar o trabalho infantil no Município.
“A gente aproveita para panfletar e explicar sobre nosso trabalho. Esse mês é especial, mas nós fazemos esse trabalho o ano todo e já evoluímos muito”, afirma. Criada em 2014, a Aepeti foi responsável por tirar Araguaína “do vermelho” nos indicadores do trabalho infantil. O Município tinha um dos maiores índices do país.
No Censo IBGE 2010 foram apontados 1.453 crianças e adolescentes, entre 10 e 15 anos, submetidos ao trabalho infantil no Município. Em 2014, de acordo com o registro do Cadastro Único, este número caiu para 409 casos. E hoje, de acordo com levantamento da Assistência Social, o número caiu para menos de 300.
Os telefones para que a comunidade faça as denúncias são o 3415-2268, o Disque 100, além dos conselhos tutelares.
Diferenças com trabalho familiar
De acordo com a educadora social Kênya Alves Nogueira, o trabalho familiar tem o acompanhamento dos pais e as crianças recebem orientações, tendo todos os direitos básicos garantidos. “Enquanto o trabalho infantil põe em risco a criança, que trabalha em um lugar insalubre, está em vulnerabilidade social e têm seus direitos básicos privados”, explicou Kênya.
De acordo com a coordenadora do Aepeti, Lazarine Torres, a ação foi responsável por tirar Araguaína “do vermelho” nos indicadores do trabalho infantil