A Saúde de Araguaína iniciará, neste final de semana, a campanha de atualização do cartão de vacina para o público-alvo de crianças e adolescentes de 0 a 15 anos. Neste sábado, 30, das 8 às 13 horas, todas as UBS (Unidades Básicas de Saúde) estarão abertas para receber a população e, no Dia D, que será em 7 de outubro, as unidades funcionarão com horário diferenciado, das 8 às 17 horas.
Nos demais dias da semana, de segunda à sexta-feira, os postos de saúde funcionarão das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h30, com exceção das UBS Araguaína Sul, do Bairro de Fátima e a Dr. Francisco Barbosa (Vila Aliança), que funcionam sem pausa para o almoço, das 7 às 19 horas.
Para se vacinar é preciso levar a caderneta de vacinação, CPF e cartão SUS. O objetivo dessa campanha é aumentar a cobertura vacinal e facilitar o horário para os pais ou responsáveis levarem os filhos aos postos de saúde.
"A procura diminuiu consideravelmente e muitas crianças e adolescentes estão com a caderneta de vacinação atrasada. Os imunizantes são uma forma de proteger esse público de doenças facilmente evitáveis. Algumas delas são graves e podem levar à morte”, informa a diretora de Imunização da Secretaria da Saúde de Araguaína, Samilla Braga.
Dentre as vacinas ofertadas para o público-alvo estão a Tríplice Viral, Hepatite B, Meningocócica C, Febre Amarela, Influenza, Covid- 19, Pneumocócica 10, Pentavalente, Rotavírus, Varicela, Hepatite A, Poliomielite oral, Antitetânica, Meningocócica ACWY e HPV.
Cobertura vacinal
O Ministério da Saúde estabelece a meta de cobertura de 95% para todas as vacinas. Segundo o sistema de apuração vacinal do Governo Federal, de janeiro a maio de 2022, em Araguaína, a cobertura da BCG foi de 139,95%; Pentavalente, 75,14%; Poliomielite, 75,88%; Tríplice Viral 69,86%; Febre Amarela 65,62%.
Mas, no mesmo período de 2023, os índices caíram para praticamente todos os imunizantes: BCG, 99,2%; Pentavalente, 56,77%; Poliomielite, 56,69%; Tríplice Viral, 45,98%; Febre Amarela, 48,82%.
“Crianças e jovens imunizados se tornam mais resistentes às doenças, muitas vezes não precisando de hospitalização ou atendimento de urgência. O que precisamos que os pais compreendam é que todas essas doenças podem ser evitadas e, quando não vacinam seus filhos, as chances de internação aumentam demais, inclusive sobrecarregando o sistema de saúde”, pontua Samilla.