Comerciantes contam com local específico, tendo orientações, limpeza e acompanhamento de fiscais da Vigilância Sanitária e da Funamc
Por Joselita Matos
O comerciante Gildevaldo Crispim de Sousa, conhecido popularmente como “Tiva”, tem mais de 25 anos que vende peixe no Mercado Municipal de Araguaína e conta as mudanças que ocorreram nos últimos quatro anos na época da Semana Santa. “Antes era mais difícil, hoje melhorou muito e tudo, depois que entrou esse prefeito, ele arrumou muita coisa pra nós, ficou 100%”, conta.
De acordo com Tiva, agora tem um lugar organizado para os comerciantes de peixe, com tendas e uma limpeza diária no local. “Agora tem organização, botaram umas tendas, está tudo mais organizado. Os clientes agora vem, tudo na sombra, antes era na barraquinha, agora é na tenda. Ficou melhor pra nós e para os clientes”, disse o comerciante.
Com estas mudanças, segundo Tiva, as suas vendas aumentaram. “Os clientes tão vindo mais na feira do que no supermercado. Há quatro anos vendia uns 1.500 quilos, hoje vendo três, quatro mil quilos nessa temporada toda”, afirmou contente o comerciante.
Outro vendedor de peixe no mercado é Salviano do Espírito Santo, que há 16 anos vende o seu produto no local e garante que as mudanças melhoraram o seu comércio. “Antes era uma dificuldade danada, tudo era na barraquinha, hoje a gente tem as tendas. Antigamente aqui não tinha a lavação, era a maior complicação pra lavar aqui, e agora é todo dia a lavação. Agora a venda está boa”, contou Salviano.
Melhorias e organização
O coordenador do Mercado Municipal, Gilmar Domingos Velasco Brito, explicou que antes não havia higiene adequada para os comerciantes venderem os seus peixes, não tinha tenda, os peixes ficavam expostos ao sol.
“E desde 2013, foi implantado isso aqui, então trouxemos melhorias para ele, a limpeza é feita duas vezes por dia, lavagem de todos os boxes. Até a própria população viu e gostou. A Vigilância Sanitária está fiscalizando e orientando os comerciantes todos os dias sobre a qualidade dos produtos que estão sendo vendidos durante a Semana Santa e também no dia a dia, nas feiras também”, informou Brito.
Em média, durante a semana, há cerca de 18 comerciantes que vendem peixes no Mercado. Mas durante a Semana Santa, esse número sobe para 30.
Para a superintendente da Fundação de Atividade Municipal Comunitária (Funamc), Valdirene Cesário Lopes, essa organização faz parte do planejamento que está sendo feito pela Prefeitura e que vai beneficiar os próprios comerciantes do local e a comunidade. “Isso já é um início daquele trabalho que a gente iniciou dentro das feiras. É um trabalho que a gente quer no intuito da população ser beneficiada. Orientar os feirantes a se organizarem, a partir do momento que a gente tem uma feira padronizada, o círculo de vendas deles vai ser muito maior do que da forma que está”, detalhou Valdirene.
“Terminamos de fazer o nosso banco de dados dos feirantes. Vamos retornar às feiras, confirmando tudo e já vamos para o planejamento. Nosso trabalho é contínuo e a nossa preocupação é beneficiar a comunidade, os feirantes, e principalmente mostrar essa organização, e a preocupação do poder público para que possa dar um conforto melhor para o feirante”, finalizou a superintendente.