Na última segunda-feira, as crianças e adolescentes iniciaram as práticas esportivas oferecidas pelo 2º Batalhão da Polícia Militar; outras atividades, de cultura e lazer, estão programadas
Por Flávio Martin - Foto: Marcos Filho Sandes/Ascom
As crianças e adolescentes da Casa de Acolhimento Ana Caroline Tenório iniciaram atividades extracurriculares de cultura e lazer. Ontem, 20, elas estiveram pela primeira vez no 2º Batalhão da Polícia Militar (2º BPM), onde participaram de aulas esportivas oferecidas pelos militares. Além das atividades físicas, estão sendo programadas as atividades culturais, com os clubes de cinema e leitura.
No 2º BPM, os assistidos têm aulas de futebol, taekwondo, judô e dança. De acordo com a coordenadora da instituição, Beth Milhomem, os 18 menores acolhidos atualmente puderam escolher em quais categorias queriam participar, sem prejudicar o horário escolar. “Eles têm muita energia e precisam gasta-la”.
Ainda segundo a coordenadora, a interação fora da casa ajuda no aspecto psicológico dos jovens. “O batalhão é um lugar de disciplina e isso ajuda na postura deles. Aqui eles são iguais a todos, estão num ambiente onde podem se sentir à vontade, o que melhora a interação social. Eles precisam se sentir bem para que possam ser reintegrados e ser agentes de transformação dentro de suas famílias”.
Para a Tenente Coronel Lyvya Prado, a abertura à comunidade é essencial, pois faz parte da prevenção da Polícia Militar junto às crianças e jovens. “Aqui em Araguaína todo mundo se ajuda, e nossas atividades são voltadas justamente para a parte social. O Batalhão é aberto a todos. Pelo contato, os jovens podem ver nosso funcionamento e se aproximar, e assim, também ficam fora das ruas”.
Outras parcerias
Dentre as parcerias já firmadas com a Casa de Acolhimento Ana Caroline Tenório, está o dia de diversão na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB). Uma vez por semana, as portas do clube estão abertas durante todo o dia para a recreação das crianças e adolescentes acolhidos. “O lazer é muito importante para essas crianças que precisam de afeto. É um momento em que trabalhamos os traumas delas”, pontuou o coordenador da Assistência Social Municipal, Jhenmerson Rodrigues.