À medida que a imunização avança no município, Margarida, de 103 anos, Santina, de 82 anos, e Ana, de 64 anos, falam da satisfação de já terem recebido as doses do imunizante
Por Giovanna Hermice | Fotos: Marcos Sandes/Ascom
Três mulheres, de gerações diferentes, já estão imunizadas contra a covid-19 em Araguaína. Elas contam como foi a emoção de receber o imunizante e das experiências vividas por cada uma. Aos 103 anos de idade, Margarida Madalena foi exemplo de força e inspiração para a filha Santina Madalena, de 82 anos, e a neta Ana Madalena, de 64 anos.
Vindas de uma família humilde, as três carregam além da composição Madalena no nome, o orgulho de três gerações que construíram a sua história através da coragem. Nascida e criada na zona rural de Nazaré, no Tocantins, Santina relembra os tempos vividos no campo, antes de se mudar para Araguaína com a família. “Criamos nossa família na roça, minha mãe trabalhou no garimpo, trabalhamos quebrando coco, fazíamos farinha, em tudo que aparecia, nunca tivemos preguiça de trabalhar, e minha mãe me motiva todos os dias”.
É com essa mesma energia que Margarida conta sobre o dia que foi vacinada contra a covid-19. A sua faixa etária foi a primeira a ser contemplada, mas com medo de sair por causa da pandemia, ela decidiu esperar pelas equipes de saúde para receber as doses em casa. “O povo do postinho é muito bom para mim, as enfermeiras, a doutora que vêm dar assistência para nós aqui. No dia que elas vieram, eu fiquei alegre demais, e pensei: Meu Deus, essa vacina vai me livrar dessa doença terrível! Eu tomei as duas doses, não senti nada, só senti orgulho de tomar aquela vacina! ”, relata com os olhos emocionados.
A voz da experiência
O dia de mostrar o braço e receber o imunizante também chegou para as outras gerações, a filha Santina Madalena relata as emoções vivenciadas, destaca ainda que o momento não passou despercebido e foi registrado pela família. “No começo eu não estava querendo ir, tive medo porque as pessoas falam muita besteira, mas obedeci minha mãe e fui mesmo assim, não tive nenhuma reação da vacina, graças a Deus! Fiquei muito feliz, tiramos foto na primeira e na segunda dose, foi um momento muito importante”.
Avanço da vacinação
Por último, foi a vez da neta Ana Madalena que é hipertensa e das três foi a única que contraiu a covid-19, desenvolveu sintomas leves da doença, em agosto de 2020. Segundo ela, a família não teve nenhum caso grave, por isso hoje com a mãe, a avó e outros parentes vacinados, ela aguarda pela segunda dose com o coração mais tranquilo.
“Quando chegou o meu dia, eu fiquei muito feliz porque é um passaporte para retornar ao trabalho presencial, ter menos riscos e poder ficar perto da minha família. Cheguei e não perguntei qual era a vacina que estava aplicando, eu fui porque queria ser vacinada independente de qual fosse”, afirma Ana.
Exemplo para outras gerações
Ana Madalena, filha de Santina e neta de Margarida, atua na área da educação há mais de 40 anos, ela também elogia a disposição da sua avó, afirma que a idade não é uma limitação para que ela possa todos os dias cuidar do jardim em casa, sempre com alegria. “Ela é uma pessoa que me dá muito orgulho, cheia de vida, quando adoece logo se recupera e está firme e forte novamente, com um sorriso no rosto, nos enche de esperança e inspiração pela coragem e determinação. Quem chega aqui vê ela cuidando das plantinhas todas as manhãs que são uma distração para ela”.
Vindas de uma família humilde, as três carregam além da composição Madalena no nome, o orgulho de três gerações que construíram a sua história através da coragem. Nascida e criada na zona rural de Nazaré, no Tocantins, Santina relembra os tempos vividos no campo, antes de se mudar para Araguaína com a família. “Criamos nossa família na roça, minha mãe trabalhou no garimpo, trabalhamos quebrando coco, fazíamos farinha, em tudo que aparecia, nunca tivemos preguiça de trabalhar, e minha mãe me motiva todos os dias”.
É com essa mesma energia que Margarida conta sobre o dia que foi vacinada contra a covid-19. A sua faixa etária foi a primeira a ser contemplada, mas com medo de sair por causa da pandemia, ela decidiu esperar pelas equipes de saúde para receber as doses em casa. “O povo do postinho é muito bom para mim, as enfermeiras, a doutora que vêm dar assistência para nós aqui. No dia que elas vieram, eu fiquei alegre demais, e pensei: Meu Deus, essa vacina vai me livrar dessa doença terrível! Eu tomei as duas doses, não senti nada, só senti orgulho de tomar aquela vacina! ”, relata com os olhos emocionados.
A voz da experiência
O dia de mostrar o braço e receber o imunizante também chegou para as outras gerações, a filha Santina Madalena relata as emoções vivenciadas, destaca ainda que o momento não passou despercebido e foi registrado pela família. “No começo eu não estava querendo ir, tive medo porque as pessoas falam muita besteira, mas obedeci minha mãe e fui mesmo assim, não tive nenhuma reação da vacina, graças a Deus! Fiquei muito feliz, tiramos foto na primeira e na segunda dose, foi um momento muito importante”.
Avanço da vacinação
Por último, foi a vez da neta Ana Madalena que é hipertensa e das três foi a única que contraiu a covid-19, desenvolveu sintomas leves da doença, em agosto de 2020. Segundo ela, a família não teve nenhum caso grave, por isso hoje com a mãe, a avó e outros parentes vacinados, ela aguarda pela segunda dose com o coração mais tranquilo.
“Quando chegou o meu dia, eu fiquei muito feliz porque é um passaporte para retornar ao trabalho presencial, ter menos riscos e poder ficar perto da minha família. Cheguei e não perguntei qual era a vacina que estava aplicando, eu fui porque queria ser vacinada independente de qual fosse”, afirma Ana.
Exemplo para outras gerações
Ana Madalena, filha de Santina e neta de Margarida, atua na área da educação há mais de 40 anos, ela também elogia a disposição da sua avó, afirma que a idade não é uma limitação para que ela possa todos os dias cuidar do jardim em casa, sempre com alegria. “Ela é uma pessoa que me dá muito orgulho, cheia de vida, quando adoece logo se recupera e está firme e forte novamente, com um sorriso no rosto, nos enche de esperança e inspiração pela coragem e determinação. Quem chega aqui vê ela cuidando das plantinhas todas as manhãs que são uma distração para ela”.
“Eu tomei as duas doses, não senti nada, só senti orgulho de tomar aquela vacina! ”, disse emocionada Margarida