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“Se naquela época tivessem ações como estas, talvez essa terrível história não tivesse acontecido comigo”, diz pedagoga vítima de violência

Para romper o silêncio e dar voz para as mulheres no combate à violência doméstica, Caminhada do Agosto Lilás mobilizou autoridades e sociedade civil em Araguaína
Publicação:  14/08/2023 15h17
Última modificação:  14/08/2023 15h17
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O trajeto foi estratégico para passar por diversos órgãos da rede de proteção à mulher: 2º BPM (Batalhão da Polícia Militar), Fórum e delegacia da Polícia Civil, finalizando na Via Lago
O trajeto foi estratégico para passar por diversos órgãos da rede de proteção à mulher: 2º BPM (Batalhão da Polícia Militar), Fórum e delegacia da Polícia Civil, finalizando na Via Lago

“Esse evento tem um significado profundo para mim e trago minha neta para que ela compreenda desde cedo a importância de lutar por seus direitos e saiba que existe uma rede de apoio e proteção para casos como esses". Docas Elizabeth Cavalcante, diretora pedagógica aposentada, de 57 anos, fez questão de participar da Caminhada de Enfrentamento da Violência contra a Mulher, realizada no último dia 11, em Araguaína, porque o ato representa a construção constante de uma proteção que ela e a família não tiveram na juventude.
 
“Quando criança, eu e minhas irmãs fomos vítimas de violência. Nosso padrasto nos abusava sexualmente e, posteriormente, assassinou nossa mãe. Encontramos o corpo dela após 15 dias. Essa experiência marcante me acompanha intensamente. Sou educadora e acredito profundamente na eficácia desse tipo de iniciativa. Para mim, a conscientização é a via mais eficaz para promover a mudança”, conta Elisabeth.
 
A caminhada, organizada pela DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), Secretaria da Assistência Social, Trabalho e Habitação de Araguaína, CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) e o Grupo Gestor das Equipes Multidisciplinares do Tribunal de Justiça, uniu autoridades e sociedade civil para passar uma mensagem definitiva.
 
“Nosso objetivo é claro e urgente: queremos chamar a atenção das mulheres para que elas não se calem diante de agressões tão graves. A cidade é nossa aliada nessa luta e, embora alguns índices sejam altos, estamos empenhados em superar esse desafio", explicou Jocélia Alves, diretora de Proteção Social Especial da secretaria.
 
Trajeto pensado
 
A escolha do percurso da caminhada foi estratégica para passar por diversos órgãos da rede de proteção à mulher. Os participantes saíram do 2º BPM (Batalhão da Polícia Militar), passaram em frente ao Fórum, delegacia da Polícia Civil e finalizaram na Via Lago.
 
Para a delegada da DEAM, Sarah Lilian, o evento é um marco importante para a sociedade araguainense. “Ver tantas pessoas unidas contra a violência doméstica é uma demonstração clara de que estamos no caminho certo. Precisamos romper o silêncio e apoiar aquelas que sofrem em silêncio”.
 
"É com grande determinação e compromisso que a Prefeitura de Araguaína se une a essa causa tão fundamental. A caminhada do Agosto Lilás é um marco de conscientização e mobilização, refletindo o nosso empenho em combater a violência contra a mulher em nossa cidade. Essa ação é um símbolo poderoso desse compromisso e estou honrado por fazer parte desse movimento de transformação”, disse o prefeito Wagner Rodrigues, que participou da caminhada até o fim.
 
Realidade preocupante
 
Dados do NUCAE (Núcleo de Coleta e Análise Estatística), da Secretaria de Segurança Pública do Tocantins, mostram que, de janeiro a julho deste ano, Araguaína foi a segunda cidade do Tocantins com mais casos de crimes e violência contra a mulher, ficando atrás apenas da capital Palmas. No total, foram registrados nos órgãos oficiais 1.252 denúncias entre ameaças, lesão corporal, injúria, vias de fato, perseguição, difamação, entre outras.
 
E de acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Tocantins figura entre os estados brasileiros que mais mata mulheres. Em 2020, foram 10 casos registrados e, em 2021, 21 casos, colocando o Tocantins em segundo lugar no país.
 
União fundamental
 
No final da caminhada, na Via Lago, a delegacia móvel foi disponibilizada para as mulheres poderem fazer denúncias, solicitar medidas protetivas e esclarecer dúvidas jurídicas. As participantes também acompanharam a exibição de aulas de defesa pessoal.
 
“Acredito que, se naquela época tivesse eventos e políticas públicas como estas, talvez essa terrível história não tivesse acontecido. Por isso, todas as mulheres devem se engajar neste momento, erguendo as mãos e fazendo suas vozes serem ouvidas. É necessário dar voz àquelas que não têm, e é por isso que estive aqui com minha neta, cumprindo meu papel”, disse a pedagoga Elisabeth.

(Por Jefferson Cândido | Fotos: Marcos Filho Sandes / Secom Araguaína)


 

“Esse evento tem um significado profundo para mim e trago minha neta para que ela compreenda desde cedo a importância de lutar por seus direitos", disse a pedagoga Elizabeth Cavalcante

 
No final da caminhada, na Via Lago, a delegacia móvel ofereceu atendimento às mulheres para denúncias, solicitar medidas protetivas e esclarecer dúvidas jurídicas.

 
“Ver tantas pessoas unidas contra a violência doméstica é uma demonstração clara de que estamos no caminho certo”, ressaltou a delegada Sara Lilian

 
“Nosso objetivo é claro e urgente: queremos chamar a atenção das mulheres para que elas não se calem diante de agressões tão graves”, destacou a diretora de Proteção Social Especial, Jocélia Alves
 

Também na Via Lago, as participantes da caminhada acompanharam a exibição de aulas de defesa pessoal

 

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